Queda no consumo global de açúcar pode levar a uma retração de até 5%

09/08/2017 Açúcar POR: Estadão Conteúdo
A queda no consumo global de açúcar pode levar a uma retração de até 5% na demanda pela commodity em um período de dois a três anos, estima o Rabobank no relatório "Sweetness and Lite". O recuo previsto corresponde praticamente ao crescimento natural da demanda por açúcar, que é de 1,5% a 2% ao ano.
Segundo o documento, a demanda mais fraca resulta da mudança nos hábitos dos consumidores e da pressão dos governos dos países sobre as empresas de alimentos. Elas são cobradas a reduzir a quantidade de açúcar principalmente nas bebidas, apontam Andy Duff, estrategista global do Rabobank, e Nick Fereday, analista sênior da instituição.
"O consumidor que se afasta do açúcar tornou-se uma tendência global", relatou Fereday. Segundo ele, a indústria açucareira não pode trabalhar com esse cenário apenas como uma "moda passageira". Fereday e Duffy lembram que consumidores há algum tempo têm cortado o açúcar da dieta, relacionando o produto à obesidade.
Em países como Chile, Egito, México, África do Sul e Tailândia e nas principais áreas metropolitanas dos Estados Unidos a legislação é cada vez mais rígida, com "punições" para bebidas com alto teor de açúcar, caso do imposto sobre refrigerantes açucarados. Como resposta, a indústria de alimentos revisa os ingredientes de seus produtos e reduz as porções.
Além disso, as perspectivas para o consumo industrial de açúcar dependem fortemente das tendências de consumo nos mercados emergentes. "A taxa de crescimento do consumo mundial de açúcar nos próximos 15 anos provavelmente será menor do que a taxa de crescimento observada nos últimos 15 anos", concluiu Duff.
A queda no consumo global de açúcar pode levar a uma retração de até 5% na demanda pela commodity em um período de dois a três anos, estima o Rabobank no relatório "Sweetness and Lite". O recuo previsto corresponde praticamente ao crescimento natural da demanda por açúcar, que é de 1,5% a 2% ao ano.
Segundo o documento, a demanda mais fraca resulta da mudança nos hábitos dos consumidores e da pressão dos governos dos países sobre as empresas de alimentos. Elas são cobradas a reduzir a quantidade de açúcar principalmente nas bebidas, apontam Andy Duff, estrategista global do Rabobank, e Nick Fereday, analista sênior da instituição.
"O consumidor que se afasta do açúcar tornou-se uma tendência global", relatou Fereday. Segundo ele, a indústria açucareira não pode trabalhar com esse cenário apenas como uma "moda passageira". Fereday e Duffy lembram que consumidores há algum tempo têm cortado o açúcar da dieta, relacionando o produto à obesidade.
Em países como Chile, Egito, México, África do Sul e Tailândia e nas principais áreas metropolitanas dos Estados Unidos a legislação é cada vez mais rígida, com "punições" para bebidas com alto teor de açúcar, caso do imposto sobre refrigerantes açucarados. Como resposta, a indústria de alimentos revisa os ingredientes de seus produtos e reduz as porções.
Além disso, as perspectivas para o consumo industrial de açúcar dependem fortemente das tendências de consumo nos mercados emergentes. "A taxa de crescimento do consumo mundial de açúcar nos próximos 15 anos provavelmente será menor do que a taxa de crescimento observada nos últimos 15 anos", concluiu Duff.