A Raízen, joint venture entre Shell e Cosan, está atenta a oportunidades para realizar aquisições e fortalecer sua liderança na produção de etanol no Brasil, sinalizou seu presidente, Vasco Dias, em entrevista ao Valor. A empresa, que deverá faturar US$ 25 bilhões este ano, acredita que o mercado do biocombustível vai em algum momento passar por uma nova etapa de concentração no país. E confia que os planos do governo para reduzir emissões de gases de efeito estufa poderão estimular o segmento.
"Estamos alinhados e esperançosos com a política do governo para o futuro do etanol", afirmou Dias após acompanhar evento sobre as metas brasileiras para combater mudanças climáticas na CoP 21, em Paris. "A Raízen está atenta a oportunidades que permitam seu crescimento".
O executivo vê um cenário positivo para o crescimento de biocombustíveis em geral no Brasil, não só etanol, mas insiste que isso depende de investimentos básicos em infraestrutura e incentivos.
Pelos planos do governo, a participação dos biocombustíveis na matriz energética deverá aumentar de cerca de 30% para 50% até 2030, o que quase dobrará o volume de etanol hidratado e anidro.
Dias observou que a indústria do etanol ainda é muito fragmentada no Brasil. A Raízen, líder do segmento, tem 10% do mercado. "Acredito que, no futuro, haverá uma concentração maior do que a existente hoje na indústria sucroalcooleira (...) Ganha-se escala, mais eficiência e mais competitividade. Acho que isso vai acontecer, como aconteceu nas outras indústrias".
Conforme o executivo, não só a Raízen está atenta a oportunidades, como acredita que outros grupos também. Ele lembra que a petroleira Shell, que tem 50% da empresa, tem interesse no crescimento da Raízen porque acredita que o etanol é um combustível extremamente viável para a redução de emissões de gases de efeito estufa.
Conforme Dias, a Raízen investiu muito nos últimos anos, primeiro em capacidade de moagem, depois em cogeração e agora o foco está em tecnologia. "É a primeira empresa do mundo a colocar em escala comercial o etanol celulósico. Colocamos muito dinheiro nisso e vamos continuar investindo".
A expectativa é que o processamento de cana da empresa chegue perto de 70 milhões de toneladas nesta safra. O faturamento deve atingir cerca de US$ 25 bilhões este ano, 11% mais que em 2014. A Raízen também espera um aumento das exportações no futuro, já que o etanol brasileiro tem mercado crescente nos Estados Unidos e na Ásia.
A Raízen, joint venture entre Shell e Cosan, está atenta a oportunidades para realizar aquisições e fortalecer sua liderança na produção de etanol no Brasil, sinalizou seu presidente, Vasco Dias, em entrevista ao Valor. A empresa, que deverá faturar US$ 25 bilhões este ano, acredita que o mercado do biocombustível vai em algum momento passar por uma nova etapa de concentração no país. E confia que os planos do governo para reduzir emissões de gases de efeito estufa poderão estimular o segmento.
"Estamos alinhados e esperançosos com a política do governo para o futuro do etanol", afirmou Dias após acompanhar evento sobre as metas brasileiras para combater mudanças climáticas na CoP 21, em Paris. "A Raízen está atenta a oportunidades que permitam seu crescimento".
O executivo vê um cenário positivo para o crescimento de biocombustíveis em geral no Brasil, não só etanol, mas insiste que isso depende de investimentos básicos em infraestrutura e incentivos.
Pelos planos do governo, a participação dos biocombustíveis na matriz energética deverá aumentar de cerca de 30% para 50% até 2030, o que quase dobrará o volume de etanol hidratado e anidro.
Dias observou que a indústria do etanol ainda é muito fragmentada no Brasil. A Raízen, líder do segmento, tem 10% do mercado. "Acredito que, no futuro, haverá uma concentração maior do que a existente hoje na indústria sucroalcooleira (...) Ganha-se escala, mais eficiência e mais competitividade. Acho que isso vai acontecer, como aconteceu nas outras indústrias".
Conforme o executivo, não só a Raízen está atenta a oportunidades, como acredita que outros grupos também. Ele lembra que a petroleira Shell, que tem 50% da empresa, tem interesse no crescimento da Raízen porque acredita que o etanol é um combustível extremamente viável para a redução de emissões de gases de efeito estufa.
Conforme Dias, a Raízen investiu muito nos últimos anos, primeiro em capacidade de moagem, depois em cogeração e agora o foco está em tecnologia. "É a primeira empresa do mundo a colocar em escala comercial o etanol celulósico. Colocamos muito dinheiro nisso e vamos continuar investindo".
A expectativa é que o processamento de cana da empresa chegue perto de 70 milhões de toneladas nesta safra. O faturamento deve atingir cerca de US$ 25 bilhões este ano, 11% mais que em 2014. A Raízen também espera um aumento das exportações no futuro, já que o etanol brasileiro tem mercado crescente nos Estados Unidos e na Ásia.