Nesta semana, duas das quatro usinas brasileiras de cana-de-açúcar da empresa indiana Shree Renuka Sugars ainda estavam processando a matéria-prima, com mais de um mês de atraso em relação ao previsto. Duas das usinas devem ainda antecipar a volta da moagem para 20 de março, com o objetivo de se aproximar da meta do grupo de processar 11,6 milhões de toneladas da matéria-prima no Brasil ainda na atual temporada.
Segundo dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), cerca de 12 usinas da região Centro-Sul planejavam processar cana em janeiro, ou seja, fora da "janela ideal" de moagem, que vai até meados de dezembro.
A programação atípica, explica o presidente da operação brasileira da Shree Renuka, Paulo Zanetti, visa recuperar o tempo perdido com mais um ano de problemas climáticos nas suas áreas de cana- geadas no Paraná e excesso de chuvas em São Paulo.
Ao todo, o grupo esperava moer 11,6 milhões de toneladas (no Paraná e em São Paulo). Com a antecipação da moagem para o fim de março, esse volume deve ficar próximo de 11,5 milhões de toneladas, segundo o executivo.
Apesar das perspectivas de recuperar volume processado, a empresa reconhece que seus canaviais perderam muita qualidade no Paraná devido a fortes geadas ocorridas em julho passado. O teor de açúcar na matéria-prima, medida pelo ATR (Açúcar Total Recuperável) foi de 126 quilos por tonelada na média das usinas paranaenses, ante o potencial de 132 quilos esperado pela empresa. Nas unidades de São Paulo, segundo o executivo, o ATR médio da safra 2013/14 ficou em 132 quilos, mais próximo da média do setor em São Paulo que foi de 133,56 quilos, segundo a Unica.
No Paraná, a Shree Renuka Sugars tem duas usinas que ficam sob o guarda-chuva da empresa Renuka Vale do Ivaí. Lá a meta era moer entre 2,550 milhões e 2,6 milhões de toneladas de cana, mas até o dia 20 de janeiro, as unidades haviam processado 2,422 milhões de toneladas. "A safra era para ter sido encerrada há 30 dias. Mas uma das usinas paranaenses só terminou a moagem no último domingo", explica Zanetti.
No dia 20 de março, segundo ele, uma das usinas do Paraná já voltará a operar, e o volume processado será contabilizado ainda na temporada 2013/14. Em 1º de abril, começa a oficialmente a safra 2014/15.
Já em São Paulo, as duas unidades são controladas por outra empresa, a Renuka do Brasil, da qual a companhia indiana tem o controle, mas não a totalidade das ações. Juntas, essas duas usinas processaram 8,9 milhões de toneladas da matéria-prima. O plano é que uma das usinas paulistas também retome a moagem em 20 de março para processar 100 mil toneladas adicionais. Com isso, pretende-se alcançar a meta de processar 9 milhões de toneladas de cana em São Paulo.
Para o próximo ciclo, o 2014/15, a indiana prevê moer no Brasil 12,5 milhões de toneladas de cana, segundo Zanetti, 8,7% acima do que deve ser efetivamente moído neste ciclo. Desse total, 10 milhões de toneladas devem ser processadas nas usinas de São Paulo, localizadas no Oeste do Estado, e 2,5 milhões de toneladas no Paraná - em São Pedro do Ivaí e Marialva.
Nesta semana, duas das quatro usinas brasileiras de cana-de-açúcar da empresa indiana Shree Renuka Sugars ainda estavam processando a matéria-prima, com mais de um mês de atraso em relação ao previsto. Duas das usinas devem ainda antecipar a volta da moagem para 20 de março, com o objetivo de se aproximar da meta do grupo de processar 11,6 milhões de toneladas da matéria-prima no Brasil ainda na atual temporada.
Segundo dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), cerca de 12 usinas da região Centro-Sul planejavam processar cana em janeiro, ou seja, fora da "janela ideal" de moagem, que vai até meados de dezembro.
A programação atípica, explica o presidente da operação brasileira da Shree Renuka, Paulo Zanetti, visa recuperar o tempo perdido com mais um ano de problemas climáticos nas suas áreas de cana- geadas no Paraná e excesso de chuvas em São Paulo.
Ao todo, o grupo esperava moer 11,6 milhões de toneladas (no Paraná e em São Paulo). Com a antecipação da moagem para o fim de março, esse volume deve ficar próximo de 11,5 milhões de toneladas, segundo o executivo.
Apesar das perspectivas de recuperar volume processado, a empresa reconhece que seus canaviais perderam muita qualidade no Paraná devido a fortes geadas ocorridas em julho passado. O teor de açúcar na matéria-prima, medida pelo ATR (Açúcar Total Recuperável) foi de 126 quilos por tonelada na média das usinas paranaenses, ante o potencial de 132 quilos esperado pela empresa. Nas unidades de São Paulo, segundo o executivo, o ATR médio da safra 2013/14 ficou em 132 quilos, mais próximo da média do setor em São Paulo que foi de 133,56 quilos, segundo a Unica.
No Paraná, a Shree Renuka Sugars tem duas usinas que ficam sob o guarda-chuva da empresa Renuka Vale do Ivaí. Lá a meta era moer entre 2,550 milhões e 2,6 milhões de toneladas de cana, mas até o dia 20 de janeiro, as unidades haviam processado 2,422 milhões de toneladas. "A safra era para ter sido encerrada há 30 dias. Mas uma das usinas paranaenses só terminou a moagem no último domingo", explica Zanetti.
No dia 20 de março, segundo ele, uma das usinas do Paraná já voltará a operar, e o volume processado será contabilizado ainda na temporada 2013/14. Em 1º de abril, começa a oficialmente a safra 2014/15.
Já em São Paulo, as duas unidades são controladas por outra empresa, a Renuka do Brasil, da qual a companhia indiana tem o controle, mas não a totalidade das ações. Juntas, essas duas usinas processaram 8,9 milhões de toneladas da matéria-prima. O plano é que uma das usinas paulistas também retome a moagem em 20 de março para processar 100 mil toneladas adicionais. Com isso, pretende-se alcançar a meta de processar 9 milhões de toneladas de cana em São Paulo.
Para o próximo ciclo, o 2014/15, a indiana prevê moer no Brasil 12,5 milhões de toneladas de cana, segundo Zanetti, 8,7% acima do que deve ser efetivamente moído neste ciclo. Desse total, 10 milhões de toneladas devem ser processadas nas usinas de São Paulo, localizadas no Oeste do Estado, e 2,5 milhões de toneladas no Paraná - em São Pedro do Ivaí e Marialva.