Com assembleia de credores marcada para a próxima quintafeira, a Renuka do Brasil, dona de duas usinas sucrolcooleiras em São Paulo e controlada pela indiana Shree Renuka Sugars, apresentou na semana passada um novo plano de recuperação judicial. A empresa tenta negociar com seus credores o pagamento de uma dívida de R$ 2,3 bilhões.
A nova proposta não cita mais como serão pagos aos credores trabalhistas os créditos referentes ao FGTS. O novo plano também não especifica mais que, caso o lucro operacional da companhia não seja suficiente para quitar os pagamentos, o valor auferido pela Renuka seja pago de forma proporcional aos credores.
Para os credores quirografários (sem garantias reais), a Renuka do Brasil propôs que a primeira parcela de pagamento da dívida ocorra 30 dias após a homologação do plano, “independentemente de eventuais questionamentos ou recursos”, exceto em caso de atribuição de efeito suspensivo ou determinação de autoridade pública.
A companhia, porém, está cautelosa com a possibilidade de aprovação do plano. “É difícil, mas está em negociação. É uma negociação complexa por si só”, afirmou Rony Rivera, diretor jurídico da Renuka, ao Valor. Ele não descarta a possibilidade da assembleia de credores ser novamente suspensa, como ocorreu em junho.
Também em junho a Renuka Vale do Ivaí, braço da sucroalcooleira que controla duas usinas no Paraná, teve seu plano de recuperação judicial aprovado pela maioria das classes de credores, com exceção dos credores com garantias reais, cuja maioria são bancos. Segundo pessoas que acompanham o processo, é possível que a Justiça adote o mecanismo de “cram down”, que, na prática, significa a homologação do plano mesmo com o voto contrário de uma classe de credores.
Com assembleia de credores marcada para a próxima quintafeira, a Renuka do Brasil, dona de duas usinas sucrolcooleiras em São Paulo e controlada pela indiana Shree Renuka Sugars, apresentou na semana passada um novo plano de recuperação judicial. A empresa tenta negociar com seus credores o pagamento de uma dívida de R$ 2,3 bilhões.
A nova proposta não cita mais como serão pagos aos credores trabalhistas os créditos referentes ao FGTS. O novo plano também não especifica mais que, caso o lucro operacional da companhia não seja suficiente para quitar os pagamentos, o valor auferido pela Renuka seja pago de forma proporcional aos credores.
Para os credores quirografários (sem garantias reais), a Renuka do Brasil propôs que a primeira parcela de pagamento da dívida ocorra 30 dias após a homologação do plano, “independentemente de eventuais questionamentos ou recursos”, exceto em caso de atribuição de efeito suspensivo ou determinação de autoridade pública.
A companhia, porém, está cautelosa com a possibilidade de aprovação do plano. “É difícil, mas está em negociação. É uma negociação complexa por si só”, afirmou Rony Rivera, diretor jurídico da Renuka, ao Valor. Ele não descarta a possibilidade da assembleia de credores ser novamente suspensa, como ocorreu em junho.
Também em junho a Renuka Vale do Ivaí, braço da sucroalcooleira que controla duas usinas no Paraná, teve seu plano de recuperação judicial aprovado pela maioria das classes de credores, com exceção dos credores com garantias reais, cuja maioria são bancos. Segundo pessoas que acompanham o processo, é possível que a Justiça adote o mecanismo de “cram down”, que, na prática, significa a homologação do plano mesmo com o voto contrário de uma classe de credores.