Os resíduos da agroindústria da cana-de-açúcar, que no passado eram queimados ou deixados no campo, hoje são cada vez mais valorizados e vistos como fonte de ganho por produtores e usinas.
Isso porque, a biomassa sucroenergética é a terceira mais importante fonte da matriz energética do Brasil, representando 7% de toda capacidade instalada de energia do País. Perdendo apenas às fontes hídricas e gás natural.
O produtor de cana-de-açúcar de Lençóis Paulista Luiz Carlos Dalben é pioneiro no recolhimento de palha da cana. “Desde 2004 recolho e entrego para uma usina da região, que tem o sistema de cogeração de energia há mais de 20 anos”, conta.
Segundo ele, para o produtor, fornecer a palha para a usina transformar em energia é uma fonte de renda extra. “É uma operação a mais, uma boa alternativa para um setor que está ruim”, diz.
Do total de palha que sobra no campo após a colheita, 50% é recolhido. “Esse volume retirado não compromete o solo. Pelo contrário, ajuda a melhorar a qualidade do canavial, evitando pragas”, explica.
Futuro do setor
Para Dib Nunes, diretor presidente do Grupo IDEA, o futuro da atividade sucroenergética passa pela bioeletricidade. “É uma questão de tempo para que toda a agroindústria canavieira se volte para esse segmento que poderá, em pouco tempo, ser o carro-chefe do setor”, salienta.
Segundo ele, são 160 milhões de toneladas de palha que sobram no campo após a colheita. “Destas, 10% já está sendo recolhida e usada para gerar energia elétrica”, afirma. “É uma quantidade pequena perto do que o setor pode alcançar”, completa.
Nunes frisa que a grande vantagem é que a biomassa da cana-de-açúcar é uma fonte de energia limpa e renovável.
Hoje, a capacidade instalada desta fonte no País é de 10 mil MW em potência. “Mas, o potencial chega a 27%, ou seja, um número muito maior e que está sendo desperdiçado.”
Cogeração ainda enfrenta alguns obstáculos
Os entraves para a cogeração de energia da biomassa da cana-de-açúcar decolar no país, segundo Dib Nunes, é a falta de incentivo do governo e os custos de investimentos nas linhas de transmissão e conexão.
“O primeiro passo é o governo entender a importância e o potencial desse setor, para proporcionar um ambiente de aquisição dessa energia de forma favorável”, afirma.
Isso porque, o investimento na usina é grande: cerca de R$ 150 milhões por unidade de cogeração de energia, que vai produzir de 30 a 40 MW. “Além disso, os preços dos leilões de energia ainda não estimulam o empresário do setor”, conclui.
Os resíduos da agroindústria da cana-de-açúcar, que no passado eram queimados ou deixados no campo, hoje são cada vez mais valorizados e vistos como fonte de ganho por produtores e usinas.
Isso porque, a biomassa sucroenergética é a terceira mais importante fonte da matriz energética do Brasil, representando 7% de toda capacidade instalada de energia do País. Perdendo apenas às fontes hídricas e gás natural.
O produtor de cana-de-açúcar de Lençóis Paulista Luiz Carlos Dalben é pioneiro no recolhimento de palha da cana. “Desde 2004 recolho e entrego para uma usina da região, que tem o sistema de cogeração de energia há mais de 20 anos”, conta.
Segundo ele, para o produtor, fornecer a palha para a usina transformar em energia é uma fonte de renda extra. “É uma operação a mais, uma boa alternativa para um setor que está ruim”, diz.
Do total de palha que sobra no campo após a colheita, 50% é recolhido. “Esse volume retirado não compromete o solo. Pelo contrário, ajuda a melhorar a qualidade do canavial, evitando pragas”, explica.
Futuro do setor
Para Dib Nunes, diretor presidente do Grupo IDEA, o futuro da atividade sucroenergética passa pela bioeletricidade. “É uma questão de tempo para que toda a agroindústria canavieira se volte para esse segmento que poderá, em pouco tempo, ser o carro-chefe do setor”, salienta.
Segundo ele, são 160 milhões de toneladas de palha que sobram no campo após a colheita. “Destas, 10% já está sendo recolhida e usada para gerar energia elétrica”, afirma. “É uma quantidade pequena perto do que o setor pode alcançar”, completa.
Nunes frisa que a grande vantagem é que a biomassa da cana-de-açúcar é uma fonte de energia limpa e renovável.
Hoje, a capacidade instalada desta fonte no País é de 10 mil MW em potência. “Mas, o potencial chega a 27%, ou seja, um número muito maior e que está sendo desperdiçado.”
Cogeração ainda enfrenta alguns obstáculos
Os entraves para a cogeração de energia da biomassa da cana-de-açúcar decolar no país, segundo Dib Nunes, é a falta de incentivo do governo e os custos de investimentos nas linhas de transmissão e conexão.
“O primeiro passo é o governo entender a importância e o potencial desse setor, para proporcionar um ambiente de aquisição dessa energia de forma favorável”, afirma.
Isso porque, o investimento na usina é grande: cerca de R$ 150 milhões por unidade de cogeração de energia, que vai produzir de 30 a 40 MW. “Além disso, os preços dos leilões de energia ainda não estimulam o empresário do setor”, conclui.