Equipamento terá desempenho apresentado no 17º Seminário de Mecanização do Grupo IDEA; plantadora requer menos operadores, gasta menos muda e realiza um plantio com qualidade
Podem não parecer muito num primeiro momento, mas se fizer as contas na ponta do lápis, os benefícios da utilização da plantadora automatizada no plantio de cana-de-açúcar levam o produtor a se empolgar com o investimento.
Para destacar o desempenho desta tecnologia, a DMB Máquinas e Implementos vai apresentar no 17º Seminário de Mecanização e Produção de Cana-de-açúcar, em Ribeirão Preto, três casos de sucesso de clientes que estão utilizando a plantadora PCP 600 Automatizada: as Usinas Rio Vermelho e Ipiranga, e um grande fornecedor de cana da Raízen, o Grupo AMC.
Na palestra “Como melhorar o ‘stand’ e economizar mudas no plantio mecanizado: Cases de sucesso”, Auro Pardinho, diretor de marketing da DMB, vai mostrar ao público, com dados, que a máquina está reduzindo a quantidade de toletes utilizados no plantio e o número de trabalhadores envolvidos na operação do equipamento, atendendo duas grandes demandas atuais do setor sucroenergético.
GASTO MENOR DE MUDAS
Para o consultor Luis Antonio Bellini, coordenador do GMEC (Grupo de Motomecanização do Setor Sucroenergético), enquanto a colheita mecanizada de cana é um tema bem consolidado, o plantio mecanizado ainda está engatinhando. “Ainda não teve evolução importante. É atividade custosa, que demanda muda demais. O produtor é obrigado a adotar, até porque falta mão de obra em algumas regiões, mas a qualidade não chega ‘aos pés’ do plantio manual”, diz o consultor.
No entanto, ele enxerga que a plantadora automatizada da DMB já traz alguns avanços quanto à qualidade de produção de mudas pela automação do sistema de plantio. “A automatização do plantio permite que se tenha qualidade maior e economia da quantidade de gemas utilizada.”
A plantadora automatizada da DMB foi desenvolvida por dois anos e lançada no Seminário de Mecanização do Grupo IDEA em março de 2014. Desde então, o equipamento passou a ser utilizado por alguns produtores de cana, que estão verificando na prática os benefícios do equipamento. Segundo Pardinho, as usinas que apresentarão suas experiências com o uso da PCP 6000 Automatizada no Seminário de Mecanização, por exemplo, estão entusiasmados com os resultados obtidos.
Ele vai apresentar no Seminário que os clientes da DMB têm conseguido, com a plantadora automatizada, diminuir até 5 toneladas de mudas por hectare, dependendo da variedade e da idade da muda. “Temos caso de produtor que está conseguindo reduzir 3 toneladas/hectare, já outros estão conseguindo até mais, como redução de 5 toneladas/hectare, sempre fazendo a comparação com o plantio convencional de uma mesma variedade.”
De acordo com ele, na Usina Ipiranga o equipamento da DMB já realiza plantio com 12 t/ha de mudas por máquina. “Isso significa que se a empresa tem 15 mil hectares para plantar no ano, nas três usinas do grupo, e se fosse plantar todos esses 15 mil com esta máquina, iria economizar 45 mil toneladas de cana”, calcula Pardinho.
Ele explica que essa máquina é equipada com uma esteira com ângulo invertido e com um encoder que permite calibrar a velocidade da mesma em RPM (rotação por minuto). Assim, a plantadora devolve para a caçamba o excesso de mudas da esteira, fazendo com que apenas os rebolos presentes nas taliscas sejam distribuídos nos sulcos de plantio.
Outro ganho que se verifica é a redução de gasto com o transporte de mudas para as áreas de plantio, o que implica em economia de combustível, uma vez que o volume de mudas utilizado é menor. Ao contrário. Esta cana, que seria destinada ao plantio, é transportada para a indústria para servir de matéria-prima.
PLANTIO DE QUALIDADE E MENOS OPERADORES
Além disso, a máquina tem um sistema de distribuição de cana que não deixa falha. “Com o homem operando é comum se encontrar falha. Talvez o gasto excessivo de cana nas plantadoras se deva à tentativa de minimizar estas falhas. Por outro lado, quando se coloca quantidade exagerada de cana não é garantia de que vai ter um canavial perfeito, uma vez que se pode ter o nascimento de muitos indivíduos que vão competir pelo mesmo espaço. Com mudas de qualidade e na quantidade certa, se tem um canavial com mais vigor.”
Outro ganho obtido é a redução do número de operadores por máquina. Se no equipamento convencional se tem um tratorista e um operador para a plantadora, o sistema automatizado requer apenas do tratorista.
Pardinho explica ainda que, embora seja um equipamento automatizado, tem um sistema muito simples e que apresentou, ao longo deste primeiro ano de utilização, uma grande confiabilidade.
Apesar das várias vantagens apresentadas pela plantadora automatizada, ele afirma que o equipamento é apenas 30% mais caro do que a plantadora convencional.
Pardinho falará sobre a plantadora mecanizada da DMB no 17º Seminário de Mecanização e Produção de Cana-de-Açúcar, nos dias 25 e 26 de março. O evento é promovido pelo Grupo IDEA, no Centro de Eventos Taiwan, em Ribeirão Preto, SP. Em paralelo ao Seminário acontece a 6ª Mostra de Máquinas e Equipamentos Agrícolas.
Veja a programação completa do 17º Seminário de Mecanização e Produção de Cana-de-Açúcar no site do Grupo IDEA: www.ideaonline.com.br.
Serviço:
17º Seminário de mecanização e produção de cana-de-açúcar
Data: de 25 a 26 de março
Local: Centro de Eventos Taiwan
Mais informações: (16) 3211-4770
Inscrições: http://www.ideaonline.com.br/evento-sobre/17-seminario-de-mecanizacao-e-producao-de-cana-de-acucar
Equipamento terá desempenho apresentado no 17º Seminário de Mecanização do Grupo IDEA; plantadora requer menos operadores, gasta menos muda e realiza um plantio com qualidade
Podem não parecer muito num primeiro momento, mas se fizer as contas na ponta do lápis, os benefícios da utilização da plantadora automatizada no plantio de cana-de-açúcar levam o produtor a se empolgar com o investimento.
Para destacar o desempenho desta tecnologia, a DMB Máquinas e Implementos vai apresentar no 17º Seminário de Mecanização e Produção de Cana-de-açúcar, em Ribeirão Preto, três casos de sucesso de clientes que estão utilizando a plantadora PCP 600 Automatizada: as Usinas Rio Vermelho e Ipiranga, e um grande fornecedor de cana da Raízen, o Grupo AMC.
Na palestra “Como melhorar o ‘stand’ e economizar mudas no plantio mecanizado: Cases de sucesso”, Auro Pardinho, diretor de marketing da DMB, vai mostrar ao público, com dados, que a máquina está reduzindo a quantidade de toletes utilizados no plantio e o número de trabalhadores envolvidos na operação do equipamento, atendendo duas grandes demandas atuais do setor sucroenergético.
GASTO MENOR DE MUDAS
Para o consultor Luis Antonio Bellini, coordenador do GMEC (Grupo de Motomecanização do Setor Sucroenergético), enquanto a colheita mecanizada de cana é um tema bem consolidado, o plantio mecanizado ainda está engatinhando. “Ainda não teve evolução importante. É atividade custosa, que demanda muda demais. O produtor é obrigado a adotar, até porque falta mão de obra em algumas regiões, mas a qualidade não chega ‘aos pés’ do plantio manual”, diz o consultor.
No entanto, ele enxerga que a plantadora automatizada da DMB já traz alguns avanços quanto à qualidade de produção de mudas pela automação do sistema de plantio. “A automatização do plantio permite que se tenha qualidade maior e economia da quantidade de gemas utilizada.”
A plantadora automatizada da DMB foi desenvolvida por dois anos e lançada no Seminário de Mecanização do Grupo IDEA em março de 2014. Desde então, o equipamento passou a ser utilizado por alguns produtores de cana, que estão verificando na prática os benefícios do equipamento. Segundo Pardinho, as usinas que apresentarão suas experiências com o uso da PCP 6000 Automatizada no Seminário de Mecanização, por exemplo, estão entusiasmados com os resultados obtidos.
Ele vai apresentar no Seminário que os clientes da DMB têm conseguido, com a plantadora automatizada, diminuir até 5 toneladas de mudas por hectare, dependendo da variedade e da idade da muda. “Temos caso de produtor que está conseguindo reduzir 3 toneladas/hectare, já outros estão conseguindo até mais, como redução de 5 toneladas/hectare, sempre fazendo a comparação com o plantio convencional de uma mesma variedade.”
De acordo com ele, na Usina Ipiranga o equipamento da DMB já realiza plantio com 12 t/ha de mudas por máquina. “Isso significa que se a empresa tem 15 mil hectares para plantar no ano, nas três usinas do grupo, e se fosse plantar todos esses 15 mil com esta máquina, iria economizar 45 mil toneladas de cana”, calcula Pardinho.
Ele explica que essa máquina é equipada com uma esteira com ângulo invertido e com um encoder que permite calibrar a velocidade da mesma em RPM (rotação por minuto). Assim, a plantadora devolve para a caçamba o excesso de mudas da esteira, fazendo com que apenas os rebolos presentes nas taliscas sejam distribuídos nos sulcos de plantio.
Outro ganho que se verifica é a redução de gasto com o transporte de mudas para as áreas de plantio, o que implica em economia de combustível, uma vez que o volume de mudas utilizado é menor. Ao contrário. Esta cana, que seria destinada ao plantio, é transportada para a indústria para servir de matéria-prima.
PLANTIO DE QUALIDADE E MENOS OPERADORES
Além disso, a máquina tem um sistema de distribuição de cana que não deixa falha. “Com o homem operando é comum se encontrar falha. Talvez o gasto excessivo de cana nas plantadoras se deva à tentativa de minimizar estas falhas. Por outro lado, quando se coloca quantidade exagerada de cana não é garantia de que vai ter um canavial perfeito, uma vez que se pode ter o nascimento de muitos indivíduos que vão competir pelo mesmo espaço. Com mudas de qualidade e na quantidade certa, se tem um canavial com mais vigor.”
Outro ganho obtido é a redução do número de operadores por máquina. Se no equipamento convencional se tem um tratorista e um operador para a plantadora, o sistema automatizado requer apenas do tratorista.
Pardinho explica ainda que, embora seja um equipamento automatizado, tem um sistema muito simples e que apresentou, ao longo deste primeiro ano de utilização, uma grande confiabilidade.
Apesar das várias vantagens apresentadas pela plantadora automatizada, ele afirma que o equipamento é apenas 30% mais caro do que a plantadora convencional.
Pardinho falará sobre a plantadora mecanizada da DMB no 17º Seminário de Mecanização e Produção de Cana-de-Açúcar, nos dias 25 e 26 de março. O evento é promovido pelo Grupo IDEA, no Centro de Eventos Taiwan, em Ribeirão Preto, SP. Em paralelo ao Seminário acontece a 6ª Mostra de Máquinas e Equipamentos Agrícolas.
Veja a programação completa do 17º Seminário de Mecanização e Produção de Cana-de-Açúcar no site do Grupo IDEA: www.ideaonline.com.br.
Serviço:
17º Seminário de mecanização e produção de cana-de-açúcar
Data: de 25 a 26 de março
Local: Centro de Eventos Taiwan
Mais informações: (16) 3211-4770
Inscrições: http://www.ideaonline.com.br/evento-sobre/17-seminario-de-mecanizacao-e-producao-de-cana-de-acucar