Na pior estiagem dos últimos 25 anos do litoral Sul do Estado do Espírito Santo, a safra de cana-de-açúcar já amarga uma queda de produção de 50%. E a perda pode ser maior, caso a chuva permaneça escassa nas próximas semanas, como alertou Gilberto Miranda Fernandes, presidente da cooperativa dos fornecedores de cana de Itapemirim, Marataízes e Presidente Kennedy (Coafocana). Segundo a CDL de Marataízes e Itapemirim, a produção de cana é a segunda atividade econômica mais importante da região.
Fernandes ressaltou que a situação desestimula ainda mais esses agricultores, que já se sentiam discriminados por não virem conseguindo, junto ao governo federal, os subsídios de compensação pela estiagem prolongada garantidos nos últimos anos, já que os canavieiros do Nordeste brasileiro e do estado do Rio de Janeiro conseguiram.
“Temos tido apoio da prefeitura, que se comprometeu a subsidiar a produção da próxima safra, além de ter decretado a situação que emergência, o que facilita a renegociação de dívidas. Mas dependemos da chuva”, afirmou Fernandes.
A escassez também compromete as alternativas de renda dos produtores de cana, como a pecuária de corte e de leite e as plantações de abacaxi e mandioca.
Grande parte da produção dos agricultores da Coafocana é destinada para a única indústria de açúcar e etanol do Sul do Espírito Santo. A empresa tem nos cooperados uma das principais fontes de matéria-prima.
Mas a usina também produz cana, e avalia, até o momento, que a queda na safra própria pode chegar a 30%, a depender do regime de chuvas daqui para frente. “Em relação à maioria dos agricultores da Coafocana, grande parte da nossa lavoura situa-se em áreas planas e próximas a mananciais hídricos que viabilizam a prática da irrigação. Caso a estiagem se estenda durante março, abril e maio, poderá haver um atraso no início de moagem da cana entre três e quatro semanas”, informou o diretor de Operações da usina, Nemésio Cavalcanti Junior.
Uma pequena compensação, no entanto, poderá vir do fato da produção de açúcar e etanol não ser diretamente proporcional à matéria-prima disponível para moagem. “A queda da produtividade agrícola induzida pela estiagem poderá parcialmente ser compensada por um aumento de qualidade da matéria-prima e rendimento industrial, o que, repassado ao produtor, amenizará um pouco o cenário do campo”, afirmou o diretor.
Na pior estiagem dos últimos 25 anos do litoral Sul do Estado do Espírito Santo, a safra de cana-de-açúcar já amarga uma queda de produção de 50%. E a perda pode ser maior, caso a chuva permaneça escassa nas próximas semanas, como alertou Gilberto Miranda Fernandes, presidente da cooperativa dos fornecedores de cana de Itapemirim, Marataízes e Presidente Kennedy (Coafocana). Segundo a CDL de Marataízes e Itapemirim, a produção de cana é a segunda atividade econômica mais importante da região.
Fernandes ressaltou que a situação desestimula ainda mais esses agricultores, que já se sentiam discriminados por não virem conseguindo, junto ao governo federal, os subsídios de compensação pela estiagem prolongada garantidos nos últimos anos, já que os canavieiros do Nordeste brasileiro e do estado do Rio de Janeiro conseguiram.
“Temos tido apoio da prefeitura, que se comprometeu a subsidiar a produção da próxima safra, além de ter decretado a situação que emergência, o que facilita a renegociação de dívidas. Mas dependemos da chuva”, afirmou Fernandes.
A escassez também compromete as alternativas de renda dos produtores de cana, como a pecuária de corte e de leite e as plantações de abacaxi e mandioca.
Grande parte da produção dos agricultores da Coafocana é destinada para a única indústria de açúcar e etanol do Sul do Espírito Santo. A empresa tem nos cooperados uma das principais fontes de matéria-prima.
Mas a usina também produz cana, e avalia, até o momento, que a queda na safra própria pode chegar a 30%, a depender do regime de chuvas daqui para frente. “Em relação à maioria dos agricultores da Coafocana, grande parte da nossa lavoura situa-se em áreas planas e próximas a mananciais hídricos que viabilizam a prática da irrigação. Caso a estiagem se estenda durante março, abril e maio, poderá haver um atraso no início de moagem da cana entre três e quatro semanas”, informou o diretor de Operações da usina, Nemésio Cavalcanti Junior.
Uma pequena compensação, no entanto, poderá vir do fato da produção de açúcar e etanol não ser diretamente proporcional à matéria-prima disponível para moagem. “A queda da produtividade agrícola induzida pela estiagem poderá parcialmente ser compensada por um aumento de qualidade da matéria-prima e rendimento industrial, o que, repassado ao produtor, amenizará um pouco o cenário do campo”, afirmou o diretor.