Com novo critério de avaliação do MAPA, a moagem de cana passa a ser contabilizada até o dia 31 de março moagem de cana-de-açúcar no Centro-Sul deverá ser de 620 milhões na temporada 2015/16, conforme segunda estimativa da consultoria DATAGRO divulgada no dia 22 de fevereiro. O volume é 15 milhões maior do que o projetado em janeiro passado devido ao novo critério de avaliação do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), que passa a considerar os 12 meses entre abril e março, como apenas um ciclo, passando a moagem de cana-de-açúcar 2016/17 a ser contabilizada a partir de 1º de abril.
O novo critério também deve impactar na produção de açúcar na região, que pode ser de 31,18 milhões de toneladas em 2015/16. O mesmo vale para o etanol que está estimado em 28,44 bilhões de litros para o mesmo período, explicou o presidente da consultoria, Plínio Nastari.
Com relação ao ATR (Açúcares Totais Recuperáveis) deverá ser de 130,60 kg/ton e o direcionamento da matéria--prima será de 59,6% para a fabricação de etanol e 57,3% para a de açúcar.
No Norte e Nordeste, o levantamento mostra que a moagem até dia 1º de fevereiro alcançou 42,3 milhões de toneladas, queda de 7,3% sobre a temporada passada. E deve fechar com 48,7 milhões; 2,80 milhões de toneladas de açúcar e 1,97 bilhão de litros de etanol. Para Nastari, “a seca de 2015 refletiu nos números de moagem para a safra 2015/16”.
Recorde histórico de etanol
“O consumo de etanol em 2015 alcançou um número bem relevante, que foi de 17,82 bilhões, um aumento de 37% em relação a 2014”, afirmou o presidente da DATAGRO, lembrando que em 2015 foram registrados recordes, com o consumo de setembro, de 1,7 bilhão de litros, alta de 37,2% sobre os números obtidos no ano anterior. “O consumo de hidratado foi surpreendente e chegou a 1,5 bilhão de litros só em dezembro do ano passado”, destacou.
Nastari mostrou também que a participação do Estado de São Paulo no consumo nacional foi de 52,9% e que, devido a incentivos fiscais, os Estados de Minas Gerais e Goiás aumentaram sua participação, saltando do patamar de 0,7 em 2014 para 1,8 bilhões de litros em 2015, no Estado mineiro e de 0,9 para 1,2 bilhão, em Goiás.
“A participação do etanol combustível no mercado de Ciclo Otto voltou para o patamar de 42%, o que significa que o Brasil está substituindo 42% de sua gasolina com etanol”, disse Nastari, lembrando que este número já chegou a 45% em 2009, caiu para 30,3% em 2012 e vem se recuperando desde então. “Chama a atenção o fato de que nos últimos 10 anos, o consumo de combustível do Ciclo Otto em gasolina equivalente dobrou, passando de 26,82 bilhões de litros gasolina, em 2005, para 53,64 bilhões de litros, em 2014”.
Temporada 2016/17 no Centro-Sul
Já os números da safra 2016/17 devem sofrer alterações com a mudança no início da safra. A moagem de cana que estava estimada em 630 milhões de toneladas passa agora a 625 milhões. Para o açúcar, a expectativa que era de 34 milhões ton, agora fica em 33,80 milhões ton. A produção total de etanol também deve ter leve redução, de 28,24 bilhões de litros, para 27,97 bilhões. O mix será de 57,3% para etanol e 42,7% para açúcar
Balanço Mundial de Açúcar
A consultoria também divulgou a sua primeira estimativa para a safra mundial, que começa em 01/10/16 e termina em 30/09/17, e prevê um déficit de 7,69 milhões de toneladas contra 4,37 milhões de toneladas na safra atual.
Com novo critério de avaliação do MAPA, a moagem de cana passa a ser contabilizada até o dia 31 de março moagem de cana-de-açúcar no Centro-Sul deverá ser de 620 milhões na temporada 2015/16, conforme segunda estimativa da consultoria DATAGRO divulgada no dia 22 de fevereiro. O volume é 15 milhões maior do que o projetado em janeiro passado devido ao novo critério de avaliação do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), que passa a considerar os 12 meses entre abril e março, como apenas um ciclo, passando a moagem de cana-de-açúcar 2016/17 a ser contabilizada a partir de 1º de abril.
O novo critério também deve impactar na produção de açúcar na região, que pode ser de 31,18 milhões de toneladas em 2015/16. O mesmo vale para o etanol que está estimado em 28,44 bilhões de litros para o mesmo período, explicou o presidente da consultoria, Plínio Nastari.
Com relação ao ATR (Açúcares Totais Recuperáveis) deverá ser de 130,60 kg/ton e o direcionamento da matéria--prima será de 59,6% para a fabricação de etanol e 57,3% para a de açúcar.
No Norte e Nordeste, o levantamento mostra que a moagem até dia 1º de fevereiro alcançou 42,3 milhões de toneladas, queda de 7,3% sobre a temporada passada. E deve fechar com 48,7 milhões; 2,80 milhões de toneladas de açúcar e 1,97 bilhão de litros de etanol. Para Nastari, “a seca de 2015 refletiu nos números de moagem para a safra 2015/16”.
Recorde histórico de etanol
“O consumo de etanol em 2015 alcançou um número bem relevante, que foi de 17,82 bilhões, um aumento de 37% em relação a 2014”, afirmou o presidente da DATAGRO, lembrando que em 2015 foram registrados recordes, com o consumo de setembro, de 1,7 bilhão de litros, alta de 37,2% sobre os números obtidos no ano anterior. “O consumo de hidratado foi surpreendente e chegou a 1,5 bilhão de litros só em dezembro do ano passado”, destacou.
Nastari mostrou também que a participação do Estado de São Paulo no consumo nacional foi de 52,9% e que, devido a incentivos fiscais, os Estados de Minas Gerais e Goiás aumentaram sua participação, saltando do patamar de 0,7 em 2014 para 1,8 bilhões de litros em 2015, no Estado mineiro e de 0,9 para 1,2 bilhão, em Goiás.
“A participação do etanol combustível no mercado de Ciclo Otto voltou para o patamar de 42%, o que significa que o Brasil está substituindo 42% de sua gasolina com etanol”, disse Nastari, lembrando que este número já chegou a 45% em 2009, caiu para 30,3% em 2012 e vem se recuperando desde então. “Chama a atenção o fato de que nos últimos 10 anos, o consumo de combustível do Ciclo Otto em gasolina equivalente dobrou, passando de 26,82 bilhões de litros gasolina, em 2005, para 53,64 bilhões de litros, em 2014”.
Temporada 2016/17 no Centro-Sul
Já os números da safra 2016/17 devem sofrer alterações com a mudança no início da safra. A moagem de cana que estava estimada em 630 milhões de toneladas passa agora a 625 milhões. Para o açúcar, a expectativa que era de 34 milhões ton, agora fica em 33,80 milhões ton. A produção total de etanol também deve ter leve redução, de 28,24 bilhões de litros, para 27,97 bilhões. O mix será de 57,3% para etanol e 42,7% para açúcar
Balanço Mundial de Açúcar
A consultoria também divulgou a sua primeira estimativa para a safra mundial, que começa em 01/10/16 e termina em 30/09/17, e prevê um déficit de 7,69 milhões de toneladas contra 4,37 milhões de toneladas na safra atual.