A safra de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil está praticamente na metade, mas as perspectivas quanto à moagem já não são tão favoráveis quanto no início da temporada, em abril. Considerando-se as consultorias e instituições que revisaram suas projeções, o processamento neste ciclo ficará em torno de 609 milhões de toneladas, abaixo das 621 milhões de toneladas inicialmente previstas e também 1,4% inferior às 617 milhões de toneladas de 2015/16.
Os dados, compilados pelo Broadcast Agro (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), fazem parte das mais recentes estimativas de INTL FCStone, Datagro e Banco Pine. Em linha geral, o corte no tamanho da safra é resultado de várias adversidades climáticas neste ano, incluindo déficit de chuvas e geadas, combinados com canaviais envelhecidos e uma entressafra mais curta. Esses problemas frustram um setor que previa uma safra maior após dois anos seguidos de secas. Pelos dados mais recentes do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), a redução na produtividade agrícola, medida via toneladas de cana por hectare, foi de 10% na primeira quinzena de agosto ante igual período de 2015. O número exato só será informado pela entidade em meados deste mês.
Em relação aos produtos, as novas previsões apontam para uma fabricação de açúcar na casa de 34,6 milhões de toneladas, 11% mais que as 31,2 milhões de toneladas do ciclo anterior. Já em relação ao etanol, a estimativa passou de 27,4 bilhões para 26,8 bilhões de litros, queda de 5% na comparação anual. Os números mostram que a perda na moagem será transferida para o álcool, já que o açúcar, mais remunerador neste ano por causa da alta do mercado futuro na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), continuará com espaço no mix de produção.
Principal associação do setor sucroenergético nacional e uma das referências sobre o andamento da safra, a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) informou ao Broadcast Agro que, por ora, mantém as previsões iniciais. A entidade estima moagem entre 605 milhões e 630 milhões de toneladas, com fabricação de 33,50 milhões a 35 milhões de toneladas de açúcar e de 27,5 bilhões a 28,7 bilhões de litros de etanol.
A safra de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil está praticamente na metade, mas as perspectivas quanto à moagem já não são tão favoráveis quanto no início da temporada, em abril. Considerando-se as consultorias e instituições que revisaram suas projeções, o processamento neste ciclo ficará em torno de 609 milhões de toneladas, abaixo das 621 milhões de toneladas inicialmente previstas e também 1,4% inferior às 617 milhões de toneladas de 2015/16.
Os dados, compilados pelo Broadcast Agro (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), fazem parte das mais recentes estimativas de INTL FCStone, Datagro e Banco Pine. Em linha geral, o corte no tamanho da safra é resultado de várias adversidades climáticas neste ano, incluindo déficit de chuvas e geadas, combinados com canaviais envelhecidos e uma entressafra mais curta. Esses problemas frustram um setor que previa uma safra maior após dois anos seguidos de secas. Pelos dados mais recentes do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), a redução na produtividade agrícola, medida via toneladas de cana por hectare, foi de 10% na primeira quinzena de agosto ante igual período de 2015. O número exato só será informado pela entidade em meados deste mês.
Em relação aos produtos, as novas previsões apontam para uma fabricação de açúcar na casa de 34,6 milhões de toneladas, 11% mais que as 31,2 milhões de toneladas do ciclo anterior. Já em relação ao etanol, a estimativa passou de 27,4 bilhões para 26,8 bilhões de litros, queda de 5% na comparação anual. Os números mostram que a perda na moagem será transferida para o álcool, já que o açúcar, mais remunerador neste ano por causa da alta do mercado futuro na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), continuará com espaço no mix de produção.
Principal associação do setor sucroenergético nacional e uma das referências sobre o andamento da safra, a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) informou ao Broadcast Agro que, por ora, mantém as previsões iniciais. A entidade estima moagem entre 605 milhões e 630 milhões de toneladas, com fabricação de 33,50 milhões a 35 milhões de toneladas de açúcar e de 27,5 bilhões a 28,7 bilhões de litros de etanol.