A safra de cana está terminando na região Centro-Sul, responsável por cerca de 90% da produção nacional. A seca atrapalhou e, em São Paulo, muitas usinas anteciparam o fim da moagem.
Roberto Rosseti planta cana em 450 hectares em Ribeirão Preto, no nordeste do estado. Na área que mais sentiu os efeitos da estiagem, muitos brotos morreram e os que resistiram quase não cresceram. "A minha quebra neste ano foi de 15%. A produtividade foi péssima", diz o produtor.
Na região de Ribeirão Preto, uma das principais áreas produtoras de São Paulo, choveu 500 milímetros no período da safra deste ano, menos de 40% da média dos últimos dez anos.
A seca prolongada no campo acelerou a colheita e, por isso, várias usinas anteciparam o fim de safra. No ano passado, a moagem durou até meados de dezembro, mas desta vez, as indústrias terminaram de processar a cana no começo deste mês ou até antes, em outubro.
Em todo o Centro-Sul, que abrange as regiões Sudeste e Centro-Oeste, a moagem foi de cerca de 538 milhões de toneladas, quase 1,5% a menos que no ano passado. A maior parte (56,32%) foi usada na produção de etanol. Ao todo, 82 usinas terminaram a safra na região Centro-Sul, enquanto em novembro do ano passado, apenas 31 tinham parado as máquinas.
Em uma usina em Sertãozinho, o movimento é apenas de quem trabalha na manutenção das moendas. A colheita terminou na primeira quinzena de outubro, com um mês de antecedência. A quebra na produção desta safra foi de 10%. "A próxima safra que vai sentir mais. Toda aquela cana que foi cortada e brota para a próxima safra sofreu muito, então tem cana que nasceu mal e tem cana que não nasceu. Essa que não nasceu, não adianta chover daqui pra frente", diz Jairo Balbo, diretor industrial da usina.
São Paulo registrou a maior quebra agrícola do Centro-Sul nesta safra. A produtividade de cana baixou de 85 toneladas por hectare para 75 toneladas por hectare, 12% a menos.
A safra de cana está terminando na região Centro-Sul, responsável por cerca de 90% da produção nacional. A seca atrapalhou e, em São Paulo, muitas usinas anteciparam o fim da moagem.
Roberto Rosseti planta cana em 450 hectares em Ribeirão Preto, no nordeste do estado. Na área que mais sentiu os efeitos da estiagem, muitos brotos morreram e os que resistiram quase não cresceram. "A minha quebra neste ano foi de 15%. A produtividade foi péssima", diz o produtor.
Na região de Ribeirão Preto, uma das principais áreas produtoras de São Paulo, choveu 500 milímetros no período da safra deste ano, menos de 40% da média dos últimos dez anos.
A seca prolongada no campo acelerou a colheita e, por isso, várias usinas anteciparam o fim de safra. No ano passado, a moagem durou até meados de dezembro, mas desta vez, as indústrias terminaram de processar a cana no começo deste mês ou até antes, em outubro.
Em todo o Centro-Sul, que abrange as regiões Sudeste e Centro-Oeste, a moagem foi de cerca de 538 milhões de toneladas, quase 1,5% a menos que no ano passado. A maior parte (56,32%) foi usada na produção de etanol. Ao todo, 82 usinas terminaram a safra na região Centro-Sul, enquanto em novembro do ano passado, apenas 31 tinham parado as máquinas.
Em uma usina em Sertãozinho, o movimento é apenas de quem trabalha na manutenção das moendas. A colheita terminou na primeira quinzena de outubro, com um mês de antecedência. A quebra na produção desta safra foi de 10%. "A próxima safra que vai sentir mais. Toda aquela cana que foi cortada e brota para a próxima safra sofreu muito, então tem cana que nasceu mal e tem cana que não nasceu. Essa que não nasceu, não adianta chover daqui pra frente", diz Jairo Balbo, diretor industrial da usina.
São Paulo registrou a maior quebra agrícola do Centro-Sul nesta safra. A produtividade de cana baixou de 85 toneladas por hectare para 75 toneladas por hectare, 12% a menos.