Um levantamento sobre o potencial do setor sucroenergético brasileiro mostra a dimensão e importância da indústria de canadeaçúcar no país.
Um levantamento sobre o potencial do setor sucroenergético brasileiro mostra a dimensão e importância da indústria de canadeaçúcar no país. O estudo feito pelo movimento #AquiTemAgro aponta que as 371 unidades produtivas em atividade no Brasil movimentaram US$ 10 bilhões em divisas externas, em 2014, com as exportações de açúcar e etanol. O estuda mostra ainda que o setor gera 900 mil empregos diretos e congrega 70 mil produtores rurais independentes, dos quais quase 30 mil estão no Nordeste.
Maior produtor mundial de canadeaçúcar, com cerca de 630 milhões de toneladas processadas na última safra (2014/2015), o Brasil também está acima da média mundial quando se trata do uso de energias limpas e renováveis, já que a canadeaçúcar é responsável por 15,7% da matriz energética nacional. Como segundo maior produtor de etanol no mundo, com um volume de 28 bilhões de litros na safra 2014/2015, o Brasil contribuiu com a redução de mais de 300 milhões de toneladas de Gases de Efeito Estufa, de 2003 a 2015.
O Brasil também é o maior produtor e exportador de açúcar do mundo, com 36 milhões de toneladas produzidas, na safra 2014/2015, e 24 milhões de toneladas exportadas. A maior parte da produção canavieira concentrase na região CentroSul. No Nordeste, Alagoas lidera o ranking de produção de canadeaçúcar, seguida de Pernambuco e depois da Paraíba.
“A produção de cana no Brasil é algo altamente estratégico e precisa ser mais valorizado. Os números são impressionantes, mesmo após o fechamento de muitas indústrias, nos últimos anos. A política de ajustes fiscais, por exemplo, que já está sendo revista, tirou a competitividade do etanol por muitos anos. O governo precisa também estar mais atento às diferenças estruturais e regionais da produção de cana. No Nordeste, é muito mais na que no Sul do país”, destaca o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, entidade que dá o suporte necessário na defesa dos interesses da categoria.
Dados sobre o Nordeste A capacidade de moagem nordestina instalada é de 73 milhões de toneladas de cana. Porém, com a seca que atingiu a região nos últimos anos, a safra caiu para 36 milhões. No Nordeste estão registrados 25 mil produtores de cana, 76 unidades industriais. Nos últimos anos, porém, foram fechadas 11 unidades na região.
Um levantamento sobre o potencial do setor sucroenergético brasileiro mostra a dimensão e importância da indústria de canadeaçúcar no país.
Um levantamento sobre o potencial do setor sucroenergético brasileiro mostra a dimensão e importância da indústria de canadeaçúcar no país. O estudo feito pelo movimento #AquiTemAgro aponta que as 371 unidades produtivas em atividade no Brasil movimentaram US$ 10 bilhões em divisas externas, em 2014, com as exportações de açúcar e etanol. O estuda mostra ainda que o setor gera 900 mil empregos diretos e congrega 70 mil produtores rurais independentes, dos quais quase 30 mil estão no Nordeste.
Maior produtor mundial de canadeaçúcar, com cerca de 630 milhões de toneladas processadas na última safra (2014/2015), o Brasil também está acima da média mundial quando se trata do uso de energias limpas e renováveis, já que a canadeaçúcar é responsável por 15,7% da matriz energética nacional. Como segundo maior produtor de etanol no mundo, com um volume de 28 bilhões de litros na safra 2014/2015, o Brasil contribuiu com a redução de mais de 300 milhões de toneladas de Gases de Efeito Estufa, de 2003 a 2015.
O Brasil também é o maior produtor e exportador de açúcar do mundo, com 36 milhões de toneladas produzidas, na safra 2014/2015, e 24 milhões de toneladas exportadas. A maior parte da produção canavieira concentrase na região CentroSul. No Nordeste, Alagoas lidera o ranking de produção de canadeaçúcar, seguida de Pernambuco e depois da Paraíba.
“A produção de cana no Brasil é algo altamente estratégico e precisa ser mais valorizado. Os números são impressionantes, mesmo após o fechamento de muitas indústrias, nos últimos anos. A política de ajustes fiscais, por exemplo, que já está sendo revista, tirou a competitividade do etanol por muitos anos. O governo precisa também estar mais atento às diferenças estruturais e regionais da produção de cana. No Nordeste, é muito mais na que no Sul do país”, destaca o presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Murilo Paraíso, entidade que dá o suporte necessário na defesa dos interesses da categoria.
Dados sobre o Nordeste A capacidade de moagem nordestina instalada é de 73 milhões de toneladas de cana. Porém, com a seca que atingiu a região nos últimos anos, a safra caiu para 36 milhões. No Nordeste estão registrados 25 mil produtores de cana, 76 unidades industriais. Nos últimos anos, porém, foram fechadas 11 unidades na região.