Setor sucroalcooleiro espera crescimento no Triângulo Mineiro

03/11/2015 Cana-de-Açúcar POR: Portal G1
A cana-de-açúcar, matéria-prima na produção do etanol, saiu do patamar de “ouro verde” para “preço de banana” nos últimos tempos. Os produtores rurais têm trabalhado no vermelho há cerca de cinco anos. O campo sente os efeitos da crise na indústria sucroenergética. Mesmo diante das atuais condições do setor, há sinais de recuperação.
No país, cerca de 60 usinas foram fechadas nos últimos anos, de acordo com a Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool no Estado de Minas Gerais (Siamig). Minas Gerais, o terceiro maior produtor de etanol do Brasil, teve oito usinas desativadas.
O ex-funcionário de uma usina, Lázaro Roque Ferreira, foi demitido no ano passado. Na casa dele o impacto foi grande, já que a mulher e a filha também trabalhavam na indústria de etanol. “Quando a gente saiu já estava com duas férias atrasadas. O FGTS não foi depositado todo e o 13º nós também não recebemos”, disse o ex-funcionário.
Uma das usinas desativas fica no município de Capinópolis, no Triângulo Mineiro. No local, a situação é de abandono. A estrutura vai sendo consumida pelo tempo.
Mas o setor dá sinais de recuperação. O volume de álcool vendido neste ano nos postos de Minas Gerais aumentou 130% até agosto, na comparação com igual período de 2014, segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Para o presidente da Cooperativa de Produtores na região, Rodrigo Piau, o recorde histórico veio acompanhado de outra boa notícia.
“Esse ano nós tivemos a redução do ICMS do etanol dentro do estado de Minas Gerais, tivemos o aumento da tributação da gasolina dentro do estado e, consequentemente, o etanol passou a ser mais competitivo", contou Rodrigo Piau.
A expectativa para os próximos meses é melhor ainda. Minas Gerais terá este ano safra recorde. A produção de etanol deve chegar a três bilhões de litros. Reflexo da abertura de mercado para o produto no estado e que poderá reverter em novos investimentos para o setor a médio e longo prazos.
"A expectativa nossa é que a indústria volte a ter seus lucros e que volte a investir no setor”, ressaltou Rodrigo Piau. 
A cana-de-açúcar, matéria-prima na produção do etanol, saiu do patamar de “ouro verde” para “preço de banana” nos últimos tempos. Os produtores rurais têm trabalhado no vermelho há cerca de cinco anos. O campo sente os efeitos da crise na indústria sucroenergética. Mesmo diante das atuais condições do setor, há sinais de recuperação.
No país, cerca de 60 usinas foram fechadas nos últimos anos, de acordo com a Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool no Estado de Minas Gerais (Siamig). Minas Gerais, o terceiro maior produtor de etanol do Brasil, teve oito usinas desativadas.
O ex-funcionário de uma usina, Lázaro Roque Ferreira, foi demitido no ano passado. Na casa dele o impacto foi grande, já que a mulher e a filha também trabalhavam na indústria de etanol. “Quando a gente saiu já estava com duas férias atrasadas. O FGTS não foi depositado todo e o 13º nós também não recebemos”, disse o ex-funcionário.
Uma das usinas desativas fica no município de Capinópolis, no Triângulo Mineiro. No local, a situação é de abandono. A estrutura vai sendo consumida pelo tempo.
Mas o setor dá sinais de recuperação. O volume de álcool vendido neste ano nos postos de Minas Gerais aumentou 130% até agosto, na comparação com igual período de 2014, segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Para o presidente da Cooperativa de Produtores na região, Rodrigo Piau, o recorde histórico veio acompanhado de outra boa notícia.

 
“Esse ano nós tivemos a redução do ICMS do etanol dentro do estado de Minas Gerais, tivemos o aumento da tributação da gasolina dentro do estado e, consequentemente, o etanol passou a ser mais competitivo", contou Rodrigo Piau.
A expectativa para os próximos meses é melhor ainda. Minas Gerais terá este ano safra recorde. A produção de etanol deve chegar a três bilhões de litros. Reflexo da abertura de mercado para o produto no estado e que poderá reverter em novos investimentos para o setor a médio e longo prazos.
"A expectativa nossa é que a indústria volte a ter seus lucros e que volte a investir no setor”, ressaltou Rodrigo Piau.