A solução proposta pelo grupo “Termicana” durante o Canathon de 2020 foi definida através da constatação do fato de que a presença de distúrbios, causados por exemplo pela umidade do bagaço ou temperatura do ambiente, causam deficiências no processo de geração de energia.
Grande parte desse desperdício, segundo os autores do projeto, está no fato de que quando esses distúrbios são identificados, é necessária a tomada de decisão e posterior intervenção humana, o que demanda um tempo valioso.
Assim, eles criaram o escopo de um sistema que propõe a instalação de sensores tanto na chaminé como na saída de vapor para a turbina que medirão os fluxos de saída de gases e alimentarão um algoritmo capaz de interpretar as informações e, de forma automática, tomar a devida decisão.
Como resultado eles imaginam num ganho mínimo de cinco pontos percentuais na eficiência do processo, o que se somado a todas as unidades industriais capazes de vender eletricidade para a rede, representa um ganho de faturamento de R$ 400 milhões.
O próximo passo é encontrar uma unidade industrial para estabelecer uma parceria no sentido de realizar os testes na prática para que o produto realmente comece a ganhar corpo.