Graças à sua natureza exuberante, diversa e de grandes proporções, o Brasil tem todas as condições de se tornar o país das energias renováveis, seja pelo cultivo da biomassa ou pela geração de energia eólica em seu litoral. Para isso ocorrer, porém, um dos fatores necessários é fortalecer e prestigiar cada vez mais o esforço acadêmico em pesquisa e desenvolvimento da área. A Universidade Estadual Paulista (UNESP) é um exemplo positivo nesse sentido: em dezembro de 2014, inaugurou o Instituto de Pesquisa em Bioenergia (IPBEN), em sua unidade de Rio Claro, no interior de São Paulo, com o objetivo de coordenar e impulsionar as pesquisas em bioenergia realizadas em seus diversos campi.
Além de sua sede central, o IPBEN terá instalações em outras sete cidades (Jaboticabal, Guaratinguetá, Ilha Solteira, Botucatu, Assis, Araraquara e São José do Rio Preto) integrando em um só organismo os quase cem pesquisadores da UNESP que já trabalham com bioenergia. O novo instituto, que contratou mais 12 pesquisadores para sua sede central, desenvolverá pesquisas nas áreas de Biomassa para Bioenergia, Produção de Bicombustíveis, Utilização de Bicombustível em Motores, Biorrefinaria, Alcoolquímica e Oleoquímica, e Sustentabilidade Socioeconômica e Ambiental.
O IPBEN também vai abrigar o curso de pós-graduação em bioenergia, que funcionará em conjunto com a Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). É um curso estratégico: embora tenha um grande mercado e seja o principal produtor de matéria-prima no campo da bioenergia, o Brasil ainda carece de pessoal qualificado. Para superar essa dificuldade, o curso no IPBEN terá caráter internacional, com professores estrangeiros, aulas em inglês e período de estágio em outros países. Num setor tão dinâmico como o da bioenergia, o profissional deve entender de diferentes áreas e participar ativamente nas questões.
Considerando o número de pesquisadores em bioenergia da USP e da Unicamp, são mais de 400 pessoas trabalhando na área. O governo paulista investiu R$ 2,7 milhões na construção da sede e mais R$ 9,6 milhões nos laboratórios das outras cidades
Graças à sua natureza exuberante, diversa e de grandes proporções, o Brasil tem todas as condições de se tornar o país das energias renováveis, seja pelo cultivo da biomassa ou pela geração de energia eólica em seu litoral. Para isso ocorrer, porém, um dos fatores necessários é fortalecer e prestigiar cada vez mais o esforço acadêmico em pesquisa e desenvolvimento da área. A Universidade Estadual Paulista (UNESP) é um exemplo positivo nesse sentido: em dezembro de 2014, inaugurou o Instituto de Pesquisa em Bioenergia (IPBEN), em sua unidade de Rio Claro, no interior de São Paulo, com o objetivo de coordenar e impulsionar as pesquisas em bioenergia realizadas em seus diversos campi.
Além de sua sede central, o IPBEN terá instalações em outras sete cidades (Jaboticabal, Guaratinguetá, Ilha Solteira, Botucatu, Assis, Araraquara e São José do Rio Preto) integrando em um só organismo os quase cem pesquisadores da UNESP que já trabalham com bioenergia. O novo instituto, que contratou mais 12 pesquisadores para sua sede central, desenvolverá pesquisas nas áreas de Biomassa para Bioenergia, Produção de Bicombustíveis, Utilização de Bicombustível em Motores, Biorrefinaria, Alcoolquímica e Oleoquímica, e Sustentabilidade Socioeconômica e Ambiental.
O IPBEN também vai abrigar o curso de pós-graduação em bioenergia, que funcionará em conjunto com a Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). É um curso estratégico: embora tenha um grande mercado e seja o principal produtor de matéria-prima no campo da bioenergia, o Brasil ainda carece de pessoal qualificado. Para superar essa dificuldade, o curso no IPBEN terá caráter internacional, com professores estrangeiros, aulas em inglês e período de estágio em outros países. Num setor tão dinâmico como o da bioenergia, o profissional deve entender de diferentes áreas e participar ativamente nas questões.
Considerando o número de pesquisadores em bioenergia da USP e da Unicamp, são mais de 400 pessoas trabalhando na área. O governo paulista investiu R$ 2,7 milhões na construção da sede e mais R$ 9,6 milhões nos laboratórios das outras cidades