Em sua última sessão do ano, realizada dia 30 de junho, a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu não rever o padrão de combustíveis com baixa emissão de carbono (Low Carbon Fuel Standard - LCFS), adotado pelo Estado da Califórnia. O LCFS obriga que as empresas que comercializam combustíveis para transporte na Califórnia reduzam a intensidade de carbono em 10% até 2020, o que vinha sendo contestado por refinarias americanas e pela indústria do etanol de milho daquele país. A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), desde 2009, defendia o LCFS, pois se trata de uma política que reconhece o papel fundamental da energia da cana.
A UNICA elogiou a decisão da Suprema Corte americana, pois o padrão LCFS é uma poderosa ferramenta na redução das emissões, além de retardar o aquecimento global. “A Califórnia é pioneira na busca por políticas favoráveis a energias limpas. A preocupação em reduzir as emissões de carbono e o reconhecimento dos benefícios do etanol de cana-de-açúcar deve promover nos próximos anos maior volume de importação do biocombustível brasileiro. Em contrapartida, é lamentável que no Brasil ainda faltem políticas de incentivo ao etanol”, afirma Elizabeth Farina, presidente da entidade.
“Nós aclamamos a decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos de manter o LCFS intacto, assegurando políticas que encorajam um combustível limpo para os meios de transporte no futuro. É também uma vitória para o etanol brasileiro, disponível em larga escala no mundo e reconhecido pelo governo americano como um biocombustível avançado por suas vantagens na área ambiental”, completa Letícia Phillips, representante da UNICA para a América do Norte.
No início do ano, o etanol de cana ganhou destaque na apresentação de propostas divulgadas pelo Governo da Califórnia, elaboradas para revisar e reforçar o padrão de combustíveis de baixo carbono adotado pelo Estado. As propostas, divulgadas pelo California Air Resources Board (CARB), departamento que define parâmetros para o uso de combustíveis de baixo carbono no maior Estado americano, destacam o papel dos biocombustíveis na redução de emissões de gases que causam o efeito estufa e levam às mudanças climáticas. A redução no uso de petróleo proporcionada pelo combustível renovável também é citada.
Quando a indústria petroleira e a do etanol de milho foram à justiça para suspender o LCFS, a UNICA saiu em sua defesa e entrou com diversas ações efetivas nas cortes americanas. Com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), a entidade chegou a intervir nos processos dos tribunais federais americanos. Essa foi, talvez, a primeira vez que uma organização como a UNICA no Brasil fez isso nos Estados Unidos.
A batalha pelo reconhecimento do combustível à base de cana-de-açúcar no exterior faz parte do projeto da UNICA em parceria com a Apex-Brasil, que atuam de forma conjunta desde 2008 para promover mundialmente o etanol brasileiro como uma opção limpa e renovável. Além disso, a parceria tem como objetivo estimular as exportações brasileiras, captar investimentos estrangeiros e projetar a imagem comercial do Brasil no mercado internacional.
Em sua última sessão do ano, realizada dia 30 de junho, a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu não rever o padrão de combustíveis com baixa emissão de carbono (Low Carbon Fuel Standard - LCFS), adotado pelo Estado da Califórnia. O LCFS obriga que as empresas que comercializam combustíveis para transporte na Califórnia reduzam a intensidade de carbono em 10% até 2020, o que vinha sendo contestado por refinarias americanas e pela indústria do etanol de milho daquele país. A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), desde 2009, defendia o LCFS, pois se trata de uma política que reconhece o papel fundamental da energia da cana.
A UNICA elogiou a decisão da Suprema Corte americana, pois o padrão LCFS é uma poderosa ferramenta na redução das emissões, além de retardar o aquecimento global. “A Califórnia é pioneira na busca por políticas favoráveis a energias limpas. A preocupação em reduzir as emissões de carbono e o reconhecimento dos benefícios do etanol de cana-de-açúcar deve promover nos próximos anos maior volume de importação do biocombustível brasileiro. Em contrapartida, é lamentável que no Brasil ainda faltem políticas de incentivo ao etanol”, afirma Elizabeth Farina, presidente da entidade.
“Nós aclamamos a decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos de manter o LCFS intacto, assegurando políticas que encorajam um combustível limpo para os meios de transporte no futuro. É também uma vitória para o etanol brasileiro, disponível em larga escala no mundo e reconhecido pelo governo americano como um biocombustível avançado por suas vantagens na área ambiental”, completa Letícia Phillips, representante da UNICA para a América do Norte.
No início do ano, o etanol de cana ganhou destaque na apresentação de propostas divulgadas pelo Governo da Califórnia, elaboradas para revisar e reforçar o padrão de combustíveis de baixo carbono adotado pelo Estado. As propostas, divulgadas pelo California Air Resources Board (CARB), departamento que define parâmetros para o uso de combustíveis de baixo carbono no maior Estado americano, destacam o papel dos biocombustíveis na redução de emissões de gases que causam o efeito estufa e levam às mudanças climáticas. A redução no uso de petróleo proporcionada pelo combustível renovável também é citada.
Quando a indústria petroleira e a do etanol de milho foram à justiça para suspender o LCFS, a UNICA saiu em sua defesa e entrou com diversas ações efetivas nas cortes americanas. Com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), a entidade chegou a intervir nos processos dos tribunais federais americanos. Essa foi, talvez, a primeira vez que uma organização como a UNICA no Brasil fez isso nos Estados Unidos.
A batalha pelo reconhecimento do combustível à base de cana-de-açúcar no exterior faz parte do projeto da UNICA em parceria com a Apex-Brasil, que atuam de forma conjunta desde 2008 para promover mundialmente o etanol brasileiro como uma opção limpa e renovável. Além disso, a parceria tem como objetivo estimular as exportações brasileiras, captar investimentos estrangeiros e projetar a imagem comercial do Brasil no mercado internacional.