O cinturão de cana-de-açúcar do centro-sul do Brasil deve colher uma safra menor na próxima temporada, apesar da boa perspectiva de mercado para o açúcar, disse a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) nesta terça-feira, em um reflexo da falta de investimento nos canaviais nos últimos anos.
O diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues, disse que é evidente que a região não conseguirá aumentar a produção no próximo ano, mesmo com boas condições climáticas.
"A única certeza que nós temos nesse momento é que a nova safra será menor do que a atual", disse Padua a repórteres paralelamente a uma grande conferência de açúcar eetanol em São Paulo.
Analistas no Brasil estão começando a publicar sua previsões iniciais para a safra de cana2017/18 em um momento que o mundo passa por ao menos dois anos de escassez nos estoques de açúcar.
Com um longo período até a próxima colheita em abril, Padua disse que até mesmo ótimas condições climáticas não conseguiriam reverter uma queda na produção da safra de canaem 2017.
Na segunda-feira, a consultoria agrícola Datagro publicou sua primeira estimativa para a próxima safra de cana no centro-sul, projetando o volume entre 580 milhões e 610 milhões de toneladas.
A Unica estima a moagem de cana deste ano em cerca de 605 milhões de toneladas.
O presidente da Organização dos Plantadores de Cana do Centro-Sul (Orplana), Manoel Ortolan, disse que a atual qualidade canaviais é um resultado de anos de baixo investimento por produtores em replantio e manutenção.
Ele espera uma melhora gradual na saúde dos campos agora que os preços do açúcarestão melhores e as empresas estão começando a melhorar sua condição financeira.
"Nós sentimos que produtores agora estão dispostos a cuidar melhor das plantações", disse ele.
Pádua também espera mais replantio de campos mais velhos de cana no próximo ano, o que poderia impulsionar as perspectivas para a colheita em 2018/19.
O cinturão de cana-de-açúcar do centro-sul do Brasil deve colher uma safra menor na próxima temporada, apesar da boa perspectiva de mercado para o açúcar, disse a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) nesta terça-feira, em um reflexo da falta de investimento nos canaviais nos últimos anos.
O diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues, disse que é evidente que a região não conseguirá aumentar a produção no próximo ano, mesmo com boas condições climáticas.
"A única certeza que nós temos nesse momento é que a nova safra será menor do que a atual", disse Padua a repórteres paralelamente a uma grande conferência de açúcar eetanol em São Paulo.
Analistas no Brasil estão começando a publicar sua previsões iniciais para a safra de cana2017/18 em um momento que o mundo passa por ao menos dois anos de escassez nos estoques de açúcar.
Com um longo período até a próxima colheita em abril, Padua disse que até mesmo ótimas condições climáticas não conseguiriam reverter uma queda na produção da safra de canaem 2017.
Na segunda-feira, a consultoria agrícola Datagro publicou sua primeira estimativa para a próxima safra de cana no centro-sul, projetando o volume entre 580 milhões e 610 milhões de toneladas.
A Unica estima a moagem de cana deste ano em cerca de 605 milhões de toneladas.
O presidente da Organização dos Plantadores de Cana do Centro-Sul (Orplana), Manoel Ortolan, disse que a atual qualidade canaviais é um resultado de anos de baixo investimento por produtores em replantio e manutenção.
Ele espera uma melhora gradual na saúde dos campos agora que os preços do açúcarestão melhores e as empresas estão começando a melhorar sua condição financeira.
"Nós sentimos que produtores agora estão dispostos a cuidar melhor das plantações", disse ele.
Pádua também espera mais replantio de campos mais velhos de cana no próximo ano, o que poderia impulsionar as perspectivas para a colheita em 2018/19.